Conheça os tratamentos para a incontinência urinária.

07/05/2020 -

Conheça os tratamentos para a incontinência urinária.

A incontinência urinária é diagnosticada quando os escapes de xixi, além de involuntários, passam a ser constantes. Embora seja comum, essa condição pode afetar a qualidade de vida de quem convive com ela.

Saiba que existem diversos tratamentos e que, dependendo da causa (tipo de perda urinária), eles podem variar de paciente para paciente.

Antes de falarmos sobre os tratamentos, vale lembrar quais são as condições que podem causar os escapes de xixi:

• Incontinência urinária de esforço: caracteriza-se pela perda involuntária de urina que surge com o aumento da pressão intra-abdominal;
• Incontinência urinária de urgência: nesta condição, a vontade de urinar é súbita e, geralmente, a pessoa não consegue chegar ao banheiro a tempo;
• Incontinência urinária mista: um pouco mais complexa, ela ocorre quando as duas formas acima acontecem simultaneamente.

Devido à anatomia feminina, a bexiga está localizada em uma região onde a musculatura é mais fraca. Por este motivo, os episódios de escapes de urina são mais frequentes entre as mulheres — principalmente as grávidas, as que passam pelo puerpério (pós-parto), as que estão começando a entrar na menopausa (climatério) e as que já estão.

É possível que um único paciente faça a combinação de vários tratamentos — dependendo da avaliação do médico.

Conheça os métodos:

• Medicamento: na maioria das vezes, é indicado quando a incontinência de urgência é identificada. Neste caso, o médico poderá optar por um tratamento farmacológico e fisioterápico.

• Biofeedback eletromiográfico: é um tratamento que possibilita quantificar o nível de contração muscular. Com ele, é possível identificar se determinado músculo — inclusive o pélvico — está ativo e qual a proporção de atividade, restabelecendo assim a coordenação e o controle motor voluntário.

• Eletroestimulação: é realizada através de técnicas que visam o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, pois a disfunção muscular representa uma importante característica da incontinência urinária de esforço.

• Fisioterapia pélvica: tem como principal função o fortalecimento do assoalho pélvico. Nela, o paciente realiza diversos exercícios que fortalecem os músculos da região e ajudam no maior controle da micção. Simples, essa é uma opção não invasiva e de baixo custo, entretanto, é importante que este tratamento seja indicado por um médico.

• Técnicas comportamentais: o foco neste caso é o treinamento da bexiga para um maior controle dos escapes de urina. O paciente, em muitos casos, deve criar um diário de idas ao banheiro, fazendo com que elas sejam mais frequentes. Além disso, o consumo de líquidos deve ser controlado. A prática de atividade física pode ser uma ótima alternativa.

• Terapias de intervenção: este tratamento pode ajudar bastante a controlar os escapes de urina. Entre as técnicas, destacam-se os estimuladores de nervos, a injeção de material sintético no tecido que envolve a uretra e também a toxina botulínica (botox).

• Implante de sling: quando o tratamento conservador não é suficiente, o médico pode optar pela cirurgia onde, geralmente, um tecido sintético (fita de polipropileno ou tecido) é aplicado em torno da uretra e no colo da bexiga, impedindo assim os escapes. Minimamente invasivo, este procedimento pode ser feito em ambulatório e a alta pode ocorrer, inclusive, no mesmo dia.

O ideal é que você discuta com o seu médico qual é o tratamento mais indicado para a sua condição. O importante é que você fique tranquila e saiba que, independentemente do tipo de incontinência que você tiver, é possível tratá-la, seguindo assim uma vida normal.

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