Jovem, Ativo e com Incontinência Urinária
Jovem, Ativo e com Incontinência Urinária
Incontinência urinária nunca foi sinônimo de debilidade ou incapacidade. Basta conversar com Sam, um rapaz californiano de 48 anos, que sua vida ativa inclui o trabalho com comunidades locais, estudos na área de fotografia além de cuidar de seu filho deficiente físico em tempo integral. Ser incapaz não foi uma opção para o agitado Sam e sua vida pra lá de agitada.
O diagnóstico da diabete
Dez anos atrás Sam era dono de uma empresa de turismo que transportava passageiros para Las Vegas [Symbol] cidade turística do estado de Nevada nos Estados Unidos [Symbol] de ônibus. Foi quando em um dia normal de trabalho, Sam começou a se sentir fraco e com dormência nos lábios e pés. Mesmo isso tendo se repetido várias vezes, Sam não procurou auxílio médico. “Eu sofria da síndrome da teimosia masculina e buscar ajuda de u profissional da saúde estava longe dos meus planos naquela época”, comentou rindo.
Embora seja difícil para qualquer um receber um diagnóstico desse tipo, foi especialmente difícil para Sam, cuja mãe havia falecido recentemente da mesma doença. Todos os conselhos que ele dava à sua mãe sobre a diabetes, como cortar doces e cuidar melhor de sua saúde, de repente, voltaram todos para ele.
Sam decidiu que ele precisava fazer algo pela sua saúde física e começou a monitorar sua dieta. Começou a apreciar comidas que ele gostava; como bife e batatas, mas deixou o açúcar no pote de açúcar. Para se exercitar adicionei caminhadas de 1 milha em sua rotina diária. "Em 11 meses, perdi 100 quilos, o que melhorou significativamente minha condição", comenta Sam.
Incontinência Urinária: Nenhum bicho de sete cabeças
Sam continuava a lidar com a perda do controle da bexiga mesmo estando em melhores condições físicas. O diabetes não tratado causou danos nos nervos da bexiga, debilitando a comunicação do trato urinário com o cérebro, tornando impossível para ele estar consciente de quando a bexiga estava cheia.
Durante algum tempo, ele usou um cateter de Foley, mas como tempo o cateter começou a incomodar e ele abandonou o equipamento e adotou o uso das cuecas absorventes. "Eu só precisaria efetuar trocas ao longo do dia", diz Sam.
Viajar e efetuar trocas eventuais em banheiros públicos "não era nenhum bicho de sete cabeças" para Sam. Ele carregava uma mochila para guardar suas trocas de roupa. "Eu levo a mochila pra todos os lugares", diz Sam. "É bem tranquilo e ninguém parece se importar com isso".
Sam afirma que a incontinência urinária é um problema como outro qualquer: "Torna-se um hábito e você acaba se acostumando".
Conselho de profissional
Sam tornou-se um especialista em produtos absorventes. Ele não apenas os usa, mas também seu filho de 16 anos, que também sofre de incontinência urinária.
Recado de Sam para quem sofre incontinência urinária e teme que isso afete sua vida afetiva, não há motivos para se preocupar; "Você não está sozinho", afirma ele. "Você ainda pode levar uma vida plena e produtiva assim como eu".
Diabetes e incontinência urinária não foram o suficiente para frear o jovem Sam. Se ele fica desanimado, ele lembra que todos enfrentam monstros. "Não importa que condição eu tenha que enfrentar, há sempre alguém que deve ter desafios maiores na vida", comenta. "Minha sugestão é: tenha sempre em mãos roupas de proteção e enfrente a vida de braços abertos."